Independentemente do local onde se vive, quer seja na China quer seja na Suíça, existem símbolos que são reconhecidos pelo seu significado. Alguns símbolos são mais internacionais do que outros, mas cada cultura tem o seu símbolo, nem que seja a sua bandeira nacional. As lésbicas também têm diversos símbolos, uns mais populares que outros, tendo significados próprios. Muitos foram criados na actualidade, outros têm origens muito mais antigas. Estes símbolos também estão associados a organizações que defendem os direitos dos homossexuais e bissexuais.
O triângulo negro invertido é um dos símbolos mais reconhecidos pelas lésbicas. Este símbolo surgiu durante a segunda Guerra Mundial, quando os homossexuais eram perseguidos pelo regime Nazi. Muitas lésbicas foram mortas e levadas para campos de concentração sofrendo os horrores característicos desses locais. Os homens homossexuais foram castrados e aprisionados até à morte. Este triângulo era de uso obrigatório, não só em homossexuais, mas também em judeus, prisioneiros políticos e criminosos. Feministas, prostitutas e lésbicas eram obrigadas a usar este triângulo negro invertido. Na Alemanha, durante esta época, a mulher homossexual não era digna de viver entre as mulheres e os homens heterossexuais, pois não era considerada capaz de procriar, e de ter uma vida social como uma mulher heterossexual. Nos dias de hoje este símbolo é usado por lésbicas como um símbolo de luta pelos direitos e contra a discriminação.
3. Interligação feminina
Dois símbolos femininos interligados são uma das imagens mais populares de lésbicas. Este símbolo começou a ser utilizado nos anos 70, e hoje é muito usado em tudo o que tenha a ver com lésbicas, até mesmo em arte e em joalharia.
Tal como o triângulo negro, este símbolo advém da Alemanha da segunda Guerra Mundial, onde qualquer tipo de manifestação homossexual era proibida e punida. Este símbolo é usado nos dias de hoje para que não se esqueçam que os gays também foram vitimas dos horrores da Alemanha nazi e que a liberdade e direito à diferença é um bem essencial à vida humana.
Desde os anos 70 que este símbolo é usado pelas lésbicas. Este machado era usualmente utilizado na região asiática, África e nas sociedades matriarcais europeias. Também é conhecido por ter sido usado pelas Amazonas: uma tribo de mulheres guerreiras e poderosas. O labrys é considerado um símbolo de força e de auto-suficiência. A antiga deusa da antiguidade Demeter era retratada com este símbolo nas mãos, e crê-se que existiam rituais de sexo lésbico associados a esta deusa. Muitas associações lésbicas usam este o labrys como símbolo de força e de batalha pelos seus direitos.
Esta bandeira, embora seja menos conhecida que a bandeira do arco-íris, é conhecida como a bandeira dos bissexuais. A ideia desta bandeira surgiu do Michael Page em 1998. O seu objectivo foi tornar a comunidade bissexual mais respeitada e mais orgulhosa da sua existência. O azul significa as relações heterossexuais, o rosa as relações homossexuais e a púrpura significa a mistura das cores anteriores, ou seja as pessoas bissexuais.
Na Austrália este símbolo é usado para representar as relações bissexuais. É uma espécie de combinação do ying com o yang e com o símbolo masculino. Desde 1983 que este símbolo foi adoptado pelos bissexuais australianos e cada vez mais começa a ter uma dimensão internacional.
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