5.25.2009

"Achei bacana fazer uma homossexual", diz Ângela Vieira




Ângela Vieira se prepara para voltar à Globo no seriado Cinqüentinha, de Aguinaldo Silva, com direção de Wolf Maya, que estréia no segundo semestre. O último trabalho da atriz foi na novela A Favorita, ano passado. Mas, desta vez, Ângela vai fazer um papel bem diferente de tudo que já fez: a jornalista Leila Fratelli, que terá um romance com a fotógrafa Mariana Santoro (Marília Gabriela).

O que achou do convite do Aguinaldo e do Wolf para integrar o elenco do seriado Cinquentinha?
Fiquei superfeliz. A última vez que trabalhei com a dupla foi em Senhora do Destino - reprisada agora com ótima audiência -, era muito prazeroso. Sempre gostei muito das histórias do Aguinaldo e Wolf é excelente diretor de atores.

Já sabe que a personagem terá um romance com a fotógrafa vivida por Marília Gabriela?
Achei bacana fazer uma homossexual. O ator gosta de jogar nas 11. Gosta de ser camaleão e sempre fazer um tipo diferente. Esse é nosso maior prazer.

Se tiver cenas de beijo, topa fazer?
Não tenho o menor problema. Para mim é igual a beijar um homem na novela, sem ter envolvimento. Só não acredito que vá ter beijo gay, porque as pessoas ainda rejeitam esses romances. Mais os femininos do que os masculinos, que às vezes caem na caricatura e são levados para o humor. Temos exemplos de Torre de Babel, com os personagens de Sílvia Pfeiffer e Christiane Torloni, e de Mulheres Apaixonadas, com os de Alinne Moraes e Paula Picarelli.

Tem amigas lésbicas?
Tenho bastante e assumidas. Umas mais masculinas, outras mais femininas. Não dá pra ficar rotulando. Mas todas têm os mesmos problemas que nós, que gostamos de homens. As pessoas estão querendo cada vez mais sair dos seus armários. Tem exemplos como Carlos Tufvesson (estilista) e Gilberto Braga (novelista), que assumem a homossexualidade sem serem panfletários, falam sobre o assunto de forma natural.

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